Um estudo de caso sobre o itinerário de vida de alunos de mestrado: diversas origens e destinos, o mesmo barco
Resumo
Este estudo de caso oferece a perspectiva do itinerário vital para analisar holisticamente as pessoas no centro dos contextos sociais em que estão inseridas e fazê-lo a partir das decisões com as quais interagem. A pesquisa foi realizada com alunos de mestrado de uma universidade estadual mexicana pertencente ao campo disciplinar das ciências econômicas e administrativas. Foi aplicada uma metodologia mista sequencial: a primeira fase foi quantitativa; a segunda, qualitativa; a última fase apresenta a classificação dos alunos por tipos por meio de análise qualitativa comparativa, para posteriormente entrevistá-los e reconstruir sua passagem pelo mestrado a partir das transições entre família, trabalho e estudos. Os resultados mostram uma diversidade de percursos nos quais podem ser observadas semelhanças e desigualdades, principalmente no papel de gênero, na estrutura e na composição familiar, bem como na experiência profissional no mercado de trabalho. A combinação de fatores no itinerário dos alunos de mestrado é complexa, incluindo emprego, responsabilidades familiares, cuidados com outras pessoas e outros compromissos; nesse sentido, entender como eles lidam com essa situação torna-se relevante para oferecer apoio e adaptar-se às suas necessidades por parte das instituições educacionais.
Referências
Arce, P. (2019) La conciliación del itinerario vital en estudiantes de maestría. Tesis doctoral para obtener el grado de Doctor en Gestión de la Educación Superior. Universidad de Guadalajara
Campos Campos, C. y Saldaña Muñoz, L. (2017). Relaciones de género y arreglos en parejas de profesionales: ejecución v/s responsabilización. Revista de Estudios Feministas, Florianópolis, 26(2), 1-18.
Casal, J., García, M., Merino, R., y Quezada, M. (2006). Aportaciones teóricas y metodológicas a la sociología de la juventud desde la perspectiva de la juventud. Papers, 22-45.
Casal, J., Merino, R., y García, M. (2011). Pasado y futuro del estudio sobre la transición de los jóvenes. Papers Revista de Sociología, 4, 1-25.
Elder, G. H. (1994). Time, Human Agency, and Social Change: Perspectives on the Life Course. Social Psycology Quarterly, 57 (1), 4-15.
Giret, J.-F., Ven de Velde, C., y Verley, É. (2016). Les vies étudiantes: tendences et inégalités. La Documentation francaise.
Grunnet, M., y Bodner, G. (2011). Underneath it all: gender role identification and women chemists’ career choices. Science Education International, 22 (4) pp. 292-301.
Hedström, P. (2006). Explaining social change: an analitical approach. Papers: Revista de Sociología, n 80, pp. 73-95.
Herrbach, O., y Mignonac, K. (2012). Paerceived gender discrimination and women´s subjective career success: The moderating role of career anchors. Département des relations industrielles, Universite Laval, 67 (1): 25-50.
LaPointe, K. (2013). Heroic career changers? Gendered identity work in career transitions. Gender, Work and Organization, 20(2).
Merriam, S. (1998). Qualitative research and case study applications in education. Jossey-Bass Publishers.
Miller, K., y Clark, D. (2008). “Knife before wife”: an exploratory study of gender and the UK medical profession. Journal of Health Organizational and Management, vol. 22 Iss 3 pp. 238 - 253.
Mortimer, J. T., y Shanahan, M. (2003). The emergence and developement of life course theory. En G. H. Elder, M. Kirkpatrick Johnson y R. Crosnoe, handbook of the life course. Kluwer Academic/Plenum Publishers.
Noguera, J. A. (2003). ¿Quién teme al individualismo metodológico? Un análisis de sus implicaciones para la teoría social. Papers, (69) 101-132 .
Ollilainen, M., y Richards Solomon, C. (2014). Carving a “Third Path”: faculty parents´resistance to the ideal academic worker norm. Gender transformation in academy, 21-39, https://doi.org/10.1108/S1529-212620140000019000.
Pallas, A. M. (2003). Educational transitions, trayectories and pathways. En J. t. Mortimer, y M. J. Shanahan, Handbook of the life course (págs. 165-185). Kluwer Academic/Plenum Publishers.
Porter, E. (2012). the effects of traditional gender role background on the self-esteem and confidence of women in graduate school. Greeley: Tesis para obtener el grado de doctora en Filosofía por la Universidad de Northen Colorado.
Pouliakas, I. L. (2012). Educational segregation and the gender wage gap in Greece. Journal of Economic Studies,, 39(5), 554 - 575.
Raffe, D. (2011). Itinerarios que relacionan educación con trabajo: revisión de conceptos, investigación y debates políticos. PAPERS Revista de Sociología, 1162-1191.
Shanahan, M. J. (2000). Pathways to Adulthood in Changing Societies: Variability and Mechanism in Life Course Perspective. Annual Review of Sociology, (26), 667-692.
Shaw, A. K. y Stanton, D. E. (2012). Leaks in the pipeline: separating demographic inertia from ongoing gender differences in academia. Proceedings: Biological Science, 279 (1743) 3736-3741.
Radlciffe, L., Casell, C., Spencer, L. (2023). Work-family habots? Exploring the persistence of traditional wor-family decision making in dual-erner couples. Journal of Vocacional Behavior, 145 (103914). doi:10.1016/j.jvb.2023.103914
Tomlinson, J., Baird, M., Berg, P. y Cooper, R. (2018). Flexible careers across the life course: advancing theory, research and practice. Human Relations, 71(1), 4-22. doi:10.1177/0018726717733313
Van Tongeren-Alers, M., van Esch, M., Verdonk, P., Johansson, E., Hamberg, K. y Lagro-Janssen, T. (2011). Are new medical students' specialty preferences gendered? related motivational factors at a Dutch medical school. Teaching and Learning in Medicine,, 23 (3), pp. 263268. doi: 10.1080/10401334.2011.586928.
Wünsch Takahashi, A., Lemos Lorenco, M., Sander, J. A. y da Silva Souza, C. P. (2014). Competence development and work-family conflict: Professors and gender. Gender in Management: An International Journal, (29): 4, 210-228.
Direitos de Autor (c) 2025 Pedro Octavio Arce Casas y Jonathan Alejandro González García

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Aviso de direitos autorais
Os direitos autorais permitem a proteção do material original e impedem o uso do trabalho de outras pessoas sem permissão. O IESALC da UNESCO adere às licenças Creative Commons na publicação de acesso aberto da ESS. Especificamente, os textos publicados nesta revista estão sujeitos a uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0): A ESS é uma revista de acesso aberto, o que significa que todo o conteúdo está disponível gratuitamente para o usuário ou sua instituição. Os usuários podem ler, fazer download, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou criar links para o texto completo dos artigos, ou usá-los para qualquer outra finalidade legal, sem solicitar permissão prévia da editora ou do autor; sempre certificando-se de citar o autor. O uso comercial não é permitido. A ESS exige que os autores aceitem o Aviso de Direitos Autorais como parte do processo de submissão. Os autores retêm todos os direitos.
A licença completa pode ser encontrada em https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/
Atribuição — Não-Comercial (CC BY-NC 4.0)
Esta revista não cobra dos autores pela submissão ou processamento dos artigos. Os autores das contribuições receberão um aviso de recebimento de que o trabalho chegou à equipe editorial da Revista.