The women with Disabilities in the Context of Higher Education: An Analysis of Normative and Guiding Documents

Keywords: Women with Disabilities, Feminist Disability Studies, Intersectionality, Higher Education, Document Analysis

Abstract

This article is grounded in the theoretical framework of Feminist Disability Studies, which seeks to challenge conceptions that classify and devalue people with disabilities through an intersectional approach. Specifically, it examines the experiences of female students with disabilities, who face multiple obstacles imposed by a society that is markedly ableist, sexist, racist, and LGBTphobic, among other forms of oppression. When intersected, these oppressions create significant barriers that hinder or prevent access, retention, participation, and learning within Higher Education. Within this context, we analyze, from an intersectional perspective, normative and guiding documents that ensure the right to inclusion and accessibility for female students with disabilities in Higher Education. To this end, we draw on normative and guiding documents related to women, disability, and higher education. Findings indicate that, in recent decades, intersectionality has come to be viewed as an essential component of the disability experience, recognizing disability as only one aspect of identity.

Author Biographies

Andreza Vidal Bezerra, Federal University of Rio Grande do Norte, Natal, Brazil.

Ph.D. student in the Graduate Program in Education (PPGEd) at the Federal University of Rio Grande do Norte (UFRN), in the research line of Education and Inclusion in Educational Contexts, and holds a master's degree from the same institution. Specialist in Special Education and Specialized Educational Support. She holds a degree in pedagogy with a specialization in special education from the Federal University of Paraíba (UFPB). Her research interests focus on educational policies for inclusion and accessibility for women students with disabilities in higher education. She has publications in books, journals, and scientific events related to the following topics: initial and continuing teacher education, ableism, and feminist and intersectional disability studies. In addition, she develops initiatives aimed at promoting the inclusion of students with disabilities in higher education.

Rita de Cássia Barbosa Paiva Magalhães, Federal University of Rio Grande do Norte, Natal, Brazil.

Bachelor's degree in Pedagogy from the Federal University of Ceará (1991), specialization in Early Childhood Education from the State University of Ceará (UECE), master's degree in Special Education from the Federal University of São Carlos (1997), and Ph.D. in Education from the Federal University of Ceará (2005). She completed postdoctoral studies at the State University of Pará (UEPA). Currently, she is an associate professor at the Federal University of Rio Grande do Norte (UFRN) in the Center for Education. Permanent faculty member of the Graduate Program in Education and the Graduate Program in Special Education, both at UFRN. She was coordinator of GT15 Special Education of ANPEd (2010–2012). She served as pedagogical advisor for the Teacher Training Office of the UFRN Graduate Studies Dean's Office (2011–2017). She was coordinator of the UFRN Graduate Program in Education (2018–2019). Currently, she is a member of the "Diversity, Accessibility and Affirmative Actions" Commission of ANPEd and Coordinator of the "Teacher Training Office" of the UFRN Graduate Studies Dean's Office. Her research focuses on education and teacher training, with an emphasis on special education and educational inclusion.

References

Akotirene, C. (2019). Interseccionalidade. Suely Carneiro; Pólen.

Bezerra, A. V.; Farias, A. Q. F.; Magalhães, R. C. B. P. (2023). Estudos interseccionais da deficiência: experiências sexistas e capacitistas vivenciadas por uma estudante cega no ensino superior. REIN - Revista Educação Inclusiva, 8(2), 42–51.

Bezerra, A. V.; Farias, A. Q. (2024). O capacitismo no contexto do ensino superior: uma construção interseccional a partir de abordagens de gênero e deficiência. In A. Q. Farias & M.
Massaro (Orgs.), Deficiência, sociedade e escola: experiência de empoderamento e participação (pp. 133–142). Editora UFPB.

Bezerra, A. V.; Silva, J. A. L.; Magalhães, R. C. B. P.; Viana, F. R. (2024). Capacitismo, eugenia e educação superior: como entender essa relação? Revista InCantare, 21(2), 1–21.

Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 5 out. 1988.

Brasil. (1996). Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília.

Brasil. (2004). I Plano Nacional de Políticas para Mulheres. Brasília.

Brasil. (2005). Programa Incluir. Brasília.

Brasil. (2008a). II Plano Nacional de Políticas para Mulheres. Brasília.

Brasil. (2008b). Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
Brasília.

Brasil. (2008c). A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Brasília.

Brasil. (2011). Decreto nº 7.612, de 17 de novembro de 2011. Brasília.

Brasil. (2012). Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012. Brasília.

Brasil. (2013). III Plano Nacional de Políticas para Mulheres. Brasília.

Brasil. (2015). Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Brasília.

Brasil. (2016). Lei nº 13.409, de 28 de fevereiro de 2016. Brasília.

Brasil. (2023a). Lei nº 14.723, de 14 de setembro de 2023. Brasília.

Brasil. (2023b). Decreto nº 11.793, de 21 de junho de 2023. Brasília.

Crenshaw, K. (1989). Demarginalizing the Intersection of Race and Sex: A Black Feminist Critique of Antidiscrimination Doctrine, Feminist Theory and Antiracist Politics. University of Chicago Legal Forum, 1989, 139–167.

Crenshaw, K. (2017). Mapeando as margens: interseccionalidade, políticas de identidade e violência contra mulheres não-brancas. Revista Subjetiva, 21.
Eugênio, J.; Da Silva, A. S. (2022). “Os professores não sabiam o que fazer comigo!”: reflexões interseccionais de uma mulher negra com deficiência. Educação em Revista, 23(1), 27–42.

Farias, A. Q. (2011). Gênero e deficiência: uma história feminina de ruptura e superação de vulnerabilidade [Dissertação de mestrado, Universidade Federal da Paraíba].

Farias, A. Q. (2017). Trajetórias educacionais de mulheres: uma leitura interseccional da deficiência [Tese de doutorado, Universidade Federal da Paraíba].

Farias, A. Q. (2020). Gênero e surdez: a presença da mulher na escola e na universidade. In VI CONEDU - Vol 2 (pp. 1124–1140). Realize Editora.

Farias, A. Q.; Bezerra, A. V.; Medeiros, L. L. V. P. (2022). Sexismo, capacitismo e racismo: Perspectivas Interseccionais. In S. C. Silva, R. C. E. Beche & L. M. L. Costa (Orgs.), Estudos da Deficiência na Educação: Anticapacitismo, Interseccionalidade e Ética do Cuidado (pp. 97–115). UDESC.

Farias, A. Q.; Bezerra, A. V.; Pita, F. H. F. R. (2023). O acesso de mulheres com deficiência nas universidades federais nordestinas: um diálogo interseccional à luz de contribuições feministas. Eventos Pedagógicos, 14(3), 591–602.

Flick, U. (2009). Introdução à pesquisa qualitativa (3ª ed.). Artmed.
Garland-Thomson, R. (2019). Reconfigurar, repensar, redefinir: estudos feministas da deficiência. In A. C. Santos et al. (Orgs.), Mulheres, sexualidade e deficiência: o interdito da cidadania íntima. Coimbra: Almeida.

Gesser, M.; Block, P.; Mello, A. G. (2020). Estudos da deficiência: interseccionalidade, anticapacitismo e emancipação social. In M. Gesser, G. L. K. Böck & P. H. Lopes (Orgs.), Estudos da deficiência: anticapacitismo e emancipação social (pp. 17–35). CRV.

Gesser, M. et al. (2024). O encontro com os estudos feministas da deficiência e a produção de narrativas insurgentes. Revista Psicologia Política, 24, e24515.

Goffman, E. (1981). Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada (M. Lambert, Trad.).

Gomes, R. B. et al. (2019). Novos diálogos dos estudos feministas da deficiência. Revista Estudos Feministas, 27(1), e48155.
Louzada, J. C. A. (2022). O INES-Brasil e os indicadores de culturas, políticas e práticas inclusivas em uma universidade brasileira [Tese de doutorado, Universidade Estadual Paulista].

Magalhães, R. C. B. P. et al. (2020). Estigma e identidade na vida de pessoas com deficiência: “alguma coisa está fora da ordem”? Revista de Estudos Interdisciplinares, 2(4).

Magalhães, R. C. B. P.; Barbosa, A. P. L.; Oliveira, M. V. M. (2023). Descortinando interesse do Decreto nº 10.502/2020: políticas de educação especial em análise. In A. S. Rebelo, B. A. Martins & D. N. Guimarães (Orgs.), Políticas e práticas educacionais em perspectiva inclusiva (pp. 237–255). Encontrografia; ANPEd.

Mello, A. G.; Aydos, V.; Schuch, P. (2022). Aleijar as antropologias a partir das mediações da deficiência. Horizontes Antropológicos, 28, 7–29.

Menezes, R. O.; Simas, H. C. P.; Scantbelruy, I. C. (2023). A [in]visibilidade dos indígenas com deficiência nos marcos legais da educação especial. Linhas Críticas, 29, e49796.

Moise, M.; Jara, M. E. A.; Cabeza, J.; Goulart, S. (2024). Axis 9: Inclusion, diversity and the role of women in higher education. CRES+5.

Neto, P. J. S. (2021). Inclusão da pessoa com deficiência na educação superior: o comitê de inclusão e acessibilidade da UFPB para o acesso e a permanência [Dissertação de mestrado, Universidade Federal da Paraíba].

Nozu, W. C. S. (2024). Educação especial na educação do campo, indígena e quilombola: quais são as diretrizes políticas brasileiras? Momento - Diálogos Em Educação, 33(2), 56–80.

Oliveira, J. P. (2022). Educação especial: formação de professores para a inclusão escolar. Editora Contexto.

ONU. (1990). Declaração Mundial sobre Educação para Todos. Paris.

ONU. (1995). Declaração e Plataforma de Ação da IV Conferência Mundial sobre a Mulher. Pequim.

ONU Mulheres. (2021). Aceitando o desafio. Mulheres com deficiência: por uma vida livre de violência. Montevidéu.

Piccolo, G. M.; Mendes, E. G. (2022). Maio de 68 e o modelo social da deficiência: notas sobre protagonismo e ativismo social. Revista Educação Especial, 35, 1–21.

Silva, J. S. S. (2018). Revisitando a acessibilidade a partir do modelo social da deficiência: experiências na educação superior. Revista Educação Especial, 31(60), 197–214.

Silva, J. S. S. (2020). A sombra da discriminação e as barreiras de gênero no cotidiano de mulheres com deficiência na universidade. Revista Educação Especial, 36, 1–24.

UNESCO. (1994). Declaração de Salamanca sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Salamanca.

Veiga-Neto, A. (2012). É preciso ir aos porões. Revista Brasileira de Educação, 17(50), 267–284.
Published
2025-06-30
How to Cite
Bezerra, A. V., & Magalhães, R. de C. B. P. (2025). The women with Disabilities in the Context of Higher Education: An Analysis of Normative and Guiding Documents. Higher Education and Society Journal (ESS), 37(1), 141-160. https://doi.org/10.54674/ess.v37i1.1021